quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Dentes saudáveis: acerte na alimentação do seu filho


Especialista dá dicas alimentares, que devem ser seguidas desde a gestação, para que seu bebê cresça com dentes fortes e saudáveis desde o primeiro ano
Para que o seu bebê tenha uma dentição forte e saudável, é fundamental que alguns cuidados sejam tomados desde a gravidez até a escolha dos alimentos já no primeiro ano de vida da criança. “Durante a gravidez a dieta deve ser rica em vitaminas e minerais, fundamentais para oxigenar e nutrir o feto e contribuem para a formação dos ossos e dentes”, diz Daniela Forlin, professora de Odontopediatria da FMU (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas).

Nessa fase, a especialista indica o consumo de alimentos com vitamina D e cálcio, como salmão, leite e derivados, gema e cereais integrais)importantes para a formação óssea e dentária do bebê. A vitamina A, como couve e vegetais amarelos, auxiliam na formação do germe dentário, que dá origem aos dentes de leite e permanentes.

Importância da amamentação para os dentes O leite materno é o alimento mais completo e mais importante para o desenvolvimento e crescimento saudável do bebê. Além disso, ele é rico em vitaminas e minerais, (incluindo o cálcio) responsáveis pela formação dos dentes.Porém, a importância da amamentação vai muito além dos valores nutricionais do leite.

Segundo Daniela, durante a sucção do leite materno,a mandíbula se movimenta para frente e para trás. Esse movimento faz com que a articulação temporo-mandibular (ATM) receba estímulos constantes, promovendo o crescimento da mandíbula, que encontra a posição ideal para a erupção dos dentes de leite. “Esse estímulo é responsável pelo desenvolvimento adequado da face, o que evitará problemas futuros de deglutição, mastigação, fonação e necessidade de tratamento ortodôntico”, diz.

Alimentação ideal Até os seis meses, o bebê não precisa de mais nada além do leite materno, pois ele é rico e completo para suprir todas as necessidades fisiológicas e criação de anticorpos necessários para a proteção imunológica do bebê. “Não é recomendado nem água antes dos seis meses”, afirma Daniela.

A partir dos seis meses (quando os primeiros dentes começam a nascer) a introdução de alimentos deve ocorrer de forma gradual e ser acompanhada pela amamentação (que pode durar até os dois anos de idade). “Introduza alimentos como: queijos amarelos (que deixam o pH da boca mais básico, auxiliam na reparação do esmalte e aumentam o fluxo salivar), leites e iogurtes (cálcio), papinhas a base de espinafre (ácido oxálico que melhora a metabolização do cálcio) e água (que auxilia na limpeza de resíduos e no aumento do fluxo salivar)”, diz a especialista.

Alimentos duros e fibrosos como maçã, cenoura, pêra também se tornam boas opções à medida que a criança começa a aprender a mastigar. “A mastigação estimula o crescimento e desenvolvimento facial e orienta o posicionamento adequado para a erupção dos dentes permanentes nos arcos dentários. Além disso, a vitamina C ajuda a combater o acúmulo de placa”, diz Daniela.

Outras dicas - Incentive sempre seu filho a comer frutas. Fazer saladas de frutas sem açúcar é saudável, faz bem para os dentes e ainda tem um colorido que atrai as crianças. Aliás, algumas frutas como o morango têm ácido málico, um adstringente natural que ajuda a tirar manchas dos dentes.

- A limonada (sem açúcar) também é uma forte aliada dos dentes. O limão tem poder adstringente e bactericida. Além de eliminar as bactérias da boca, ele ajuda a acabar com o mau hálito.

- Evite acostumar seu filho com refrigerantes e sucos de caixinhas. Essas bebidas são ricas em açúcar e podem causar cáries. Priorize água, chás ou sucos naturais, sempre sem açúcar. Bolachas e salgadinhos costumam ter um alto teor de açúcar, sódio e gordura e baixo teor nutritivo.

Fonte: Saúde Terra

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Elimine o inchaço com oito mudanças na alimentação


O inchaço pode ter muitas causas e ser inclusive sintoma de muitas doenças. Mas uma das principais razões para o incômodo é manter uma rotina de maus hábitos alimentares. A causa mais comum do inchaço é a retenção de líquidos, provocada pelo acúmulo excessivo de água no organismo, o que leva ao inchaço principalmente na barriga, pés, mãos, coxas, tornozelos e mamas. "Outras causas de inchaço são a flatulência, gerada pelo acúmulo de gases no corpo, e a prisão de ventre, que pode formar aquela barriguinha indesejada", diz a nutricionista Noadia Lobão, do Rio de Janeiro. Mas com os ajustes certos no cardápio é possível eliminar o desconforto. Veja logo abaixo quais sãos mudanças simples na alimentação para eliminar o inchaço.

Evite bebidas gaseificadas 


Refrigerantes e outras bebidas gaseificadas devem ser evitadas por quem sofre de inchaço. "Esse gases dilatam o estômago, causando desconforto e a sensação de que estamos cheios", diz a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo. Ela ressalva que esses gases proporcionam um inchaço temporário, que apenas agravam os sintomas que já sofrem com o problema. "No entanto, os refrigerantes são ricos em sódio, outro vilão da barriga inchada", diz. Para evitar esses efeitos, prefira sucos e água sem gás.

Fuja dos alimentos produtores de gás 


Certos alimentos são mais difíceis para o nosso corpo quebrar e digerir, havendo a necessidade de o intestino fermentá-los para facilitar sua absorção. "Essa fermentação tem como resultado a produção de gases, que podem levar ao inchaço", diz a nutricionista funcional Camila Borduqui, da clínica Dr. Alan Landecker. Brócolis, repolho, couve-flor, couve-manteiga, couve de bruxelas, batata doce, ovo, feijão e leguminosas no geral, cebola, leite e alimentos ricos em açúcar são os maiores causadores de flatulência.

Apesar de favorecerem o inchaço, esses alimentos não devem ser eliminados da alimentação, pois são ricos em nutrientes e contribuem para uma dieta saudável. 'No entanto, pessoas que sofrem com flatulências devem moderar o consumo desses alimentos, visando melhorar a sensação de inchaço."

Reduza o sódio do cardápio


"Alimentos com muito sódio seguram a água no corpo, promovendo a retenção de líquido e causando a sensação de inchaço", explica a nutricionista Noadia Lobão. Dessa forma, o recomendado é não acrescentar sal a refeições prontas e evitar a ingestão de alimentos industrializados (biscoitos, sopas, macarrão instantâneo), embutidos e conservas.

Equilibre fibras e líquidos

"Uma dieta rica em fibras vai contribuir para o inchaço quando a ingestão de líquido não for adequada", diz a nutricionista Camila. Isso porque o excesso de fibras irá se concentrar no intestino e levar à prisão de ventre, outro agente causador de inchaços. Quando o consumo de fibras e líquidos está equilibrado, o efeito é inclusive contrário, favorecendo o trânsito intestinal e eliminando os inchaços. A quantidade mínima de fibras recomendada é de 30g por dia, combinada com a ingestão de dois litros de água em média. As fibras são encontradas em cereais, farelos, alimentos integrais, frutas e verduras.








Não exagere nas refeições


Além de nos deixar com aquela sensação de "estômago cheio", o que já é desconfortável, exagerar nas refeições pode contribuir para o inchaço porque sobrecarregam o trato gastrointestinal, dificultando a digestão. "Grandes refeições também podem distender nosso estômago, causando um efeito parecido com o de ingerir bebidas gaseificadas", diz a nutricionista Noadia.

Mastigue bem os alimentos


De acordo com Camila Borduqui, comer depressa faz com que você não mastigue direito os alimentos, atrapalhando a digestão. "Isso fará com que o bolo fecal chegue ao intestino sem estar adequadamente digerido, prendendo o intestino e causando o inchaço."

Incorpore proteínas magras à dieta


Proteínas com menor teor de gordura, como ovos, queijos magros, carne branca (aves e peixes) e soja podem agir como um diurético natural, ajudando o corpo a eliminar o excesso de água. "A água vai para onde ela é mais necessária, ou seja, onde tem menos, que é o caso das proteínas", diz a nutricionista Roseli. "Para serem digeridas, as proteínas geram subprodutos tóxicos ao organismo, como creatinina e ureia, que precisam ser eliminados pela urina, outro fator que pode ajudar a aliviar a retenção de líquidos", diz a nutricionista Noadia. "No entanto, é importante uma alimentação equilibrada e sem exageros, já que excesso de proteínas levará a superprodução desses componentes, que podem intoxicar o organismo", alerta.

Beba mais chá


As nutricionistas explicam que os chás ricos em cafeína fazem com que a pessoa sinta vontade de urinar com mais frequência, ajudando a eliminar o excesso de líquido e toxinas, reduzindo o inchaço e limpando o organismo. Os chás mais recomendados para essa finalidade são chá branco, chá verde, cavalinha, cabelo de milho, alfafa, hibisco, quebra-pedra e dente-de-leão.

Fonte: Minha Vida

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Preenchimento com ácido hialurônico é solução eficaz contra as rugas


Preenchimento com ácido hialurônico é hit em consultórios dermatológicos 


Para quem pensa que o ácido hialurônico é apenas um bom ativo hidratante, presente nas fórmulas dos cosméticos, vai aqui uma boa notícia. Essa substância é amplamente utilizada nos consultórios médicos para tratamento de rugas, vincos e perda de volume facial. Em outras palavras: o ácido hialurônico (AH) é o ativo da vez na dermatologia, contra os sinais de envelhecimento. Na verdade, trata-se de uma substância produzida pelo organismo humano, que tem uma enorme capacidade de reter a água nas células cutâneas, garantindo hidratação e por consequência o viço e beleza da pele.

Porém, com o tempo a produção de AH diminui, comprometendo a hidratação dos tecidos e a sustentação da cútis. "O ácido hialurônico sintético é idêntico ao produzido pelo nosso corpo. Na pele essa substância traz sustentação para as células e atrai água, garantindo a hidratação. Além disso, estimula a proliferação de células e de colágeno, o que, na prática, favorece o rejuvenescimento. Tanto é que as peles jovens têm mais ácido hialurônico do que as mais velhas", explica a dermatologista Roberta Vasconcelos, pesquisadora do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

O tratamento

O AH é usado injetável com o objetivo de promover um preenchimento embaixo das rugas e vincos e nas áreas com perda de volume, sintomas que desaparecem imediatamente após o procedimento já que a substância vai ocupar o volume de colágeno e gordura perdidos.

A aplicação é feita no consultório (com uma anestesia local ou anestésico tópico aplicados previamente) por meio de agulhas bem finas ou cânulas, que levam a substância até a área a ser preenchida. "O resultado aparece na hora, mas logo após a aplicação pode ocorrer um inchaço no local que desaparece entre 24 e 48 horas depois", explica a dermatologista Patrícia Rittes, de São Paulo. O resultado pode durar de seis meses a dois anos, vai depender do tipo de ruga que foi tratada, da qualidade do ácido hialurônico utilizado e do organismo de cada um. Em tempo: o AH é uma substância naturalmente absorvida pelo corpo, não sendo necessária sua retirada.

O médico especializado em medicina estética, Paulo Kogake, de São Paulo, afirma que esse tipo de preenchimento é muito seguro. "O plano de aplicação deve ser definido no exame local pelo médico, bem como o tipo de preenchimento e a região a ser tratada, pois existem diferentes composições e formulações disponíveis no mercado, o que influencia no resultado desejado. Por exemplo, em sulcos mais profundos usamos material mais denso; já nos lábios, material menos denso, para garantir naturalidade", conclui o especialista.

Regiões que podem ser tratadas com sucesso

O preenchimento com ácido hialurônico é tão generoso que pode tratar praticamente todos os tipos de sinais e vincos. "Como o contorno da mandíbula (do queixo até a orelha), que compromete o desenho do rosto denunciando o envelhecimento, vinco nasogeniano (da narina ao canto da boca), bochechas, pés-de-galinha e queixo. Até o nariz pode ser tratado: nos casos de ponta caída é possível levantar", explica Patrícia Rittes.

A única ressalva é em relação às rugas entre as sobrancelhas, embora a maioria dos médicos não seja contra. Elas também podem ser tratadas, mas com muito critério. "Não se recomenda fazer preenchimento nas rugas entre os olhos, pois há risco de cegueira, apesar de ser pequeno. Para esse caso, é indicado sobretudo a toxina botulínica que ameniza a "expressão de bravo"", justifica o dermatologista Jardis Volpe, de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Lábios

Com a idade os lábios tendem a perder o volume, e assim ficam murchos e mais finos. Para driblar o problema, o preenchimento com ácido hialurônico é muito indicado. "Mas como em qualquer outra região do rosto, é preciso evitar os exageros para não ficar com o chamado "bico de pato", que são os lábios projetados para frente", ressalta Jardis Volpe.

Os riscos

Apesar de parecer simples, o preenchimento com AH requer muito bom senso por parte dos médicos, pois os riscos existem. "Eles variam desde pequenos nódulos palpáveis ou aparentes, por acúmulo de produto em algum ponto, até a perda da naturalidade, quando se injeta em demasia", alerta Volpe. Para Patrícia Rittes, os danos provenientes do exagero e da aplicação em local incorreto, além de comprometerem o efeito natural, podem levar os pacientes a uma fisionomia caricata, com bochechas proeminentes que parecem de bonecos. O único jeito de fugir dessa armadilha é escolher com muito rigor o médico. "Seguir a indicação de alguém que tenha feito, com bons resultados, e pesquisar o currículo do médico pode evitar surpresas desagradáveis. Recomendo consultar sempre um médico dermatologista, que seja membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia", ressalta Roberta Vasconcelos.

Cosméticos com ácido hialurônico

Apesar do ácido hialurônico ser um dos mais potentes hidratantes, suas moléculas são grandes, o que torna difícil a penetração desse ativo na pele. "Ainda não há comprovação científica que o ácido hialurônico, na sua forma original, seja capaz de penetrar na pele quando aplicado em creme", destaca Roberta Vasconcelos, do HC-USP.

Para o farmacêutico Emiro Khury, de São Paulo, consultor de desenvolvimento da indústria cosmética, o tamanho da molécula é um problema resolvido. "Pesquisadores que trabalham com ácido hialurônico descobriram um artifício para ampliar a sua ação na pele. Por ser um polímero (molécula formada por muitas unidades iguais coladas umas nas outras), eles descobriram que algumas enzimas quebram o ácido em unidades de tamanho médio ou pequeno, preservando sua característica original. Então, nós formuladores podemos escolher o tipo de ácido hialurônico de acordo com o benefício do cosmético. Se o objetivo for uma hidratação profunda usamos ácidos com peso molecular pequeno, se queremos efeitos sensoriais ou hidratação imediata com proteção para pele usamos pesos moleculares maiores. Existe ainda a possibilidade de misturar os tipos somando seus efeitos. Tudo em nível tópico", justifica o especialista.

Fonte: Mulher Uol